1/19/2008

Cadê a Thatcher que não vem nos ajudar?

Eu deveria estar esrevendo em outro blogue neste momento. Explico: eu publico uns textos chinfrins num blogue de um site para quem eu trabalho. Vou deixar o mistério no ar, já que não assino os textos e vocês certamente não estarão interessados em saber sobre o espetáculo que teve sua reestréia ontem (e eu, já até pisei na bola, pois sequer apareci no teatro. Aleguei cansaço, o que é a mais pura verdade). O fato é que estou sem inspiração para o outro blogue (não que minha inspiração para este seja fértil. Sei de minhas limitações, tá bom? Posso ser prolixa em meus textos, mas não necessariamente criativa). Gostaria imensamente de ter uma idéia luminosa e falar sobre arte naquele outro blogue, mas estou sem paciência e sem vontade. O meu Rubens de Falco (by puragoiaba, só para variar), estará de volta de sua viagem de L(ucy) in the S(ky) with D(iamonds) na segunda-feira. Já sei que ele vai me pendurar no tronco e dar 50 chibatadas. Pois, que venha a chibata. Ele tem que entender que quando leio as notícias dos portais não resisto em escrever sobre algumas. E lá no outro blogue jamais poderia publicar certas coisas.
Vamos então a este acontecimento. Num primeiro momento o leitor desta notícia é levado a pensar que o MEC (acho que essa droga nem chama mais MEC, já que criaram um ministeriozinho solo para o rei das trancinhas (ai, que meda)), está ultramegafodamente preocupado com a qualidade dos professores que estão se formando. Dá a impressão que eles querem melhorar o nível de ensino nas escolas bananeiras. Ora, ora, ora, hipócritas leitores, não é nada disso, não. Marie explicará o que se passa na cabecinha esquerdopata dessa gente. Vivemos num país bananeiramente esquerdista. Com cabeça esquerdista e cheio de terrroristas, assaltantes de bancos , guerrilheiros (fora o guru dessa gente bronzeada que quer mostrar o seu valor) no poder. Eles insistem em instalar em nosso cérebro a política da solidariedade do coraçãozinho vermelho. Faz com que a crasse média sinta-se culpada por aquele mendigo da esquina não ter o que comer. Vão acasalar em Quixeramobim, antes que eu me esqueça. Estou com o saco cheio dessa gente petralhista há vinte e tantos anos vomitando estas regrinhas em cima de mim. É Frei Beto pra cá, é Boff, pra lá, é Padre Júlio Pajero (ué, não tem o Silvinho Land Rover?) acolá. Pra essa gente, dou um aviso: NÃO ME SINTO CULPADA. Aquela bobagem de cultura judaicucristã não me pega, não (só em algumas coisas, mas aí são particularidades minhas que não interessa a ninguém, só ao analista). O que eles querem de verdade (e aí entra um pouco de imaginação fértil minha, meio Nationaro Kido misturado com Jaspion) é transformar os professores em salsichas. Feito o filme do Pink Floyd, The Wall, em que criancinhas entram em uma máquina e transformam-se num verdadeiro exército de salsichas, todas iguaizinhas. Todas aprendendo a lecionar com a bruxa do 71 baseado naquela idéia de silêncio quando convém e boca aberta pra falar muita merda na hora confortável. E pensam que é só em escola pública que eles ditam suas regrinhas? Garanto a vocês que escolas que cobram mil e setecentos pilas por mês que deveriam ensinar às nossas criancinhas a boa e velha Língua Portuguesa do Pasquale e a não menos boa e velha tabuada, ficam ensinando a solidariedade de botequim. Naturalmente, estes professores das escolas dazelite foram alunos da USP e tiveram, certamente, aula com a bruxa acima citada. Fora o Bernardo Kucuziski. Estaríamos nós num beco sem saída? Claro que sim. É, infelizmente, um caminho sem volta. Mas bem que podia ao menos ser com uma Caminho Suave.

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