1/25/2008

O Fantástico Mundo de Bobby

Lembram-se deste desenho animado, amiguinhos? Não era legal? Bobby´s World. Que delícia. Bobby Generic era um menininho muito imaginativo e que sempre tinha perguntas difíceis para o pai chamado Howie responder. Howie, que aparecia em carne e osso, usava de criatividade e muita fantasia para ajudar Bobby a entender as coisas da vida. Bobby adorava também o tio Ted, um sujeito roliço que adorava camisas espalhafatosas e era muito brincalhão. Havia também o irmão Derek e a irmã Kelly.
Bobby usava sua imaginação para tentar compreender fatos da vida dos adultos como a morte e o nascimento dos bebês, por exemplo.O desenho foi criado pela Film Roman para a Fox em 1990 e teve sete temporadas.
Sei que já passei da idade há muitos e muitos anos, mas às vezes me vejo pensar como Bobby. Fantasio monstros em minha cabecinha oca e vou viajando. Não tenho mais o meu Howie, infelizmente, mas caminho imaginando o que ele falaria nas situações com as quais me deparo. Por esses dias, um amigo de quem gosto muito disse algo sobre mim muito bom de se ouvir. Eu, que sempre me deprecio em qualquer situação -nem me perguntem o motivo, pois anos de análise de nada adianta, criei o fantástico mundo da Marie. Pensei que ele estava tentando me agradar só para melhorar minha auto-imagem. Encasquetei isso em minha cabeça e pronto. Dias depois, conversando com outro amigo, ele me perguntou por qual motivo a pessoa tentava me agradar. Com qual objetivo? Ele disse: "Pode ser que você seja uma porcaria mesmo como você pensa. Claro que ele não diria com estas palavras, mas mandaria educadamente que você catasse coquinhos. Se nem isto ele fez e ainda a elogiou, por que, raios, você acha que ele é mentiroso? Por que criar o Bobby´s World em sua cabeça?" Sei que ele tem razão. Parece meio paranóia, mas o Bobby me persegue sempre. Na vida pessoal e profissional. Tenho plena consciência disso, mas ao mesmo tempo quando entro neste mundo paralelo, perco um pouco a noção. Mas é certo que Bobby sempre estará comigo, nem que for para me lembrar do meu Howie. Aliás, o segundo amigo funcionou mais ou menos como o Howie. O primeiro... ah, o primeiro foi muito delicado e sensível como todo homem deveria ser (aí estaria mais para Lewis Carroll. Pára de viajar, Marie).

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