2/08/2008

Ícones da Bananice (4)

Esta série é muito gostosa de escrever. Falo sobre essa gente altaneira, brava, bananeira. Nada melhor do que falar do criminoso passional que mais se destacou entre nós. Doca Street? Claro que não. Falo de Lindomar Castilho -olha o charmoso cavanhaque dele. Como diz um locutor esportivo da Sport TV, numa imitação chumbrega do Benito Di Paula -este um ícone da bananice de respeito, "Que beleeeeeza!"
Lindomar -que belo nome, é cantor e instrumentista, sendo mais conhecido pela música-baião "Chamarada", pelo bem-humorado bolero "Você é doida demais" -que virou tema, vejam vocês, de "Os Normais", e também pelo samba-canção bem "lírico" Tudo tem a Ver.
Lindomar também ficou conhecido pelo fato insignificante de ter assassinado a segunda esposa (a primeira e mais amada faleceu em um acidente de trânsito -quanta tragédia para uma vida só), Eliana de Gramond, ao encontrá-la com o amante (sabe como é, ele era muito macho e precisava dar uma assassinadinha). Ficou anos na cadeia como decorrência disso. Enquanto estava preso gravou um disco com o título "Muralhas da Solidão" na penintenciária goiana. Lasco a letra que mais me marcou deste ícone, deste macho, deste... linnnnnnnnnndo:

Nós somos dois sem vergonhas

Nós somos dois sem vergonha em matéria de amar
Eu te amo e tu me amas mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonha em matéria de amar não
podemos ocultar você curte vai e volta e eu vou te
deixar ficar
Toda noite a gente briga por ciume ou por intriga
sempre temos que brigar
Você diz que vai embora e eu com raiva nessa hora não
te peço pra ficar é problema de quem gosta quendo você
vira as costas a tristeza me acompanha
E mesmo um caso sem jeito você vai e volta eu aceito
Isso é uma pouca vergonha
Nós somos dois sem vergonha em matéria de amar

Eu te amo e tu me amas mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonha não podemos ocultar
Você curte vai e volta e eu vou te deixar ficar
Já não sei mas o que faço horas e horas eu passo
consultando o coração
Pra sumir da sua vida e não vejo uma saída não
encontro solução ter um lar com muita paz com carinho
e tudo mais e o que minha alma sonha
Não quero viver brigando você indo e voltando isso é
uma pouca vergonha
Nós somos dois sem vergonha em matéria de amar eu te
amo e tu me amas mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonhas não podemos ocultar você
curte vai e volta eu vou te deixar ficar
Já não sei mais o que faço horas e horas eu passo
consultando o coração
Pra sumir da sua vida eu não vejo uma saída não
encontro solução
Ter um lar com muita paz com carinho e tudo mais é o
que minha alma sonha
Não quero viver brigando com você indo e voltando isso é
uma pouca vergonha
Nós somos dois sem vergonha em matéria de amar
Eu te amo e tu me amas mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonha não podemos ocultar vc
curte vai e volta e eu vou te deixar ficar (bis)


Agora, eu vaticino: se eu fosse a Eliana de Gramond teria sacado a do cara. Ele tem pinta que bate em mulher e que mais cedo ou mais tarde protagonizaria uma tragédia, né não? Numa dessas, eu casaria até com um Feiomar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Hahahahah!
Tô me acaabndo de rir.
O fato insifnificante de matar a namorada é de...mais.
Vc é muito gênio, sabia?
beijos

Marie Tourvel disse...

Você vê, né, Meg? A gente tenta avisar que esses fatos são insignificantes, mas tem gente que não acha. Gênio, querida? Gênio é você, disso todos nós sabemos. Beijos