6/09/2008

Fear

Olhem só. Quase três horas da matina e eu cansada, porém (ai, porém), eufórica por aqui. Então entrei nessa coisa que não estou lá muito acostumada e pesquisei sobre um assunto. Sobre Transtorno da Personalidade Narcisista. Vocês devem estar pensando: quanta utilidade, não, Marie? Pois é, descobri que podem ser úteis certas informações para não nos pegar de calças curtas, no meu caso de sainha curta.

O aspecto mais útil para a discriminação entre o Transtorno da Personalidade Narcisista e os Transtornos da Personalidade Histriônica, Anti-Social e Borderline, cujos estilos de interação são, respectivamente, sedutor, indiferente e carente, é a grandiosidade característica do Transtorno da Personalidade Narcisista.
O excessivo orgulho por realizações, uma relativa ausência de manifestações emocionais e um desdém pela sensibilidade alheia.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista em geral carecem de empatia e têm dificuldade em reconhecer os desejos, experiências subjetivas e sentimentos dos outros. Eles podem presumir que os outros se preocupam integralmente com seu bem-estar, e tendem a discutir suas próprias preocupações em detalhes inadequados e extensos, deixando de reconhecer que os outros também têm sentimentos e necessidades.
Quando reconhecem as necessidades, desejos ou sentimentos alheios, tendem a vê-los como sinais de fraqueza ou vulnerabilidade. Aqueles que se relacionam com indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista tipicamente descobrem neles uma frieza emocional e falta de interesse mútuo.

Critérios Diagnósticos. Transtorno da Personalidade Narcisista

Um padrão invasivo de grandiosidade (em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia, que começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos, indicado por pelo menos cinco dos seguintes critérios:
(1) sentimento grandioso da própria importância (por ex., exagera realizações e talentos, espera ser reconhecido como superior sem realizações comensuráveis)
(2) preocupação com fantasias de ilimitado sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal
(3) crença de ser "especial" e único e de que somente pode ser compreendido ou deve associar-se a outras pessoas (ou instituições) especiais ou de condição elevada
(4) exigência de admiração excessiva
(5) sentimento de intitulação, ou seja, possui expectativas irracionais de receber um tratamento especialmente favorável ou obediência automática às suas expectativas
(6) é explorador em relacionamentos interpessoais, isto é, tira vantagem de outros para atingir seus próprios objetivos
(7) ausência de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e necessidades alheias
(8) freqüentemente sente inveja de outras pessoas ou acredita ser alvo da inveja alheia
(9) comportamentos e atitudes arrogantes e insolentes

Fonte: virtualpsy

Já disse uma vez por aqui, Marie pode ser cultura. Mas Marie morre de medo, também.

4 comentários:

Shirley disse...

Menina, para de andar pelo CID-10, ele deixa a gente ainda mais doida do que já somos... rs. Mó bobagem isso de vc ser portadora desse mal de gente doida. Pensa bem: quem consegue ser (ou achar que é!) tanto ao mesmo tempo? rs. Além do mais, um tiquinho de narcisismo (a gente tem que se amar!!!) nunca fez mal a ninguém, falasério! E vc, na minha humilde opinião, é DEZ! :-D Bjo, manazinha, que vc esteja fazendo boas coisas poraí, visse? ;-)

Marie Tourvel disse...

Não, ShicaMaria, eu não tenho esse transtorno, não... Tenho até uma auto-imagem péssima, viu?. Eu lido com gente assim e descobri isso sem querer. Devo ter outros transtornos, mas ainda não me aprofundei, não. E o medão, né? Beijos daqui de longe... Tô com saudade...

Anônimo disse...

Neném, o que você anda aprontando? Estou saudosa. Beijo.

Marie Tourvel disse...

Nem te conto, Jana. Nada de mais, não. Te mando um e-mail mais tarde e te conto tudo. Também tô com saudades, viu? Beijos