7/05/2008

Blogando seriamente

Sabem a figura que fica aí ao lado permanentemente? Sim, o Diogo Mainardi. Pois é. Ele diz em sua coluna desta semana na Veja, que temos uma sincera subalternidade e que os lulistas querem surrupiar até isso de nós. A coluna está perfeita. Leiam vocês mesmos. Eu mesma vivo falando que as pessoas estão anestesiadas com este desgoverno. Poderíamos fazer algo para reagir, não é? Nada de passeata "Cansei, estou exausta", que embora legítima, não tira ninguém de casa. Fora os jornalistas chapas-brancas que estão encalacrados nas redações de grandes jornais ridicularizarem esse tipo de iniciativa.
Pensei em algo só de blogueiros e jornalistas que não querem mais falar somente sobre o entorpecimento desse povo de meu Deus. Ilusão? Talvez. Mas gostaria muito de amadurecer essa idéia. E queria a opinião de meus 4 ou 5 leitores.
Sei que é bem melhor comentar quando eu tasco musiquinhas e vídeos engraçadinhos, mas vamos falar sério um pouquinho. Só por hoje, está bem?

27 comentários:

Lelê Carabina disse...

Ai Marie (suspiro)... por ora, não sei, mesmo. =/

Marie Tourvel disse...

É difícil, né, Lelê, querida? Eu sei. Andei pensando numa revista. Só precisa de patrocinador ou patrocinadores. Eu entraria com essa ajuda, captação de recursos junto à empresas privadas. Vamos ver se algum comentarista tem idéia melhor. Um grande beijo.

Anônimo disse...

delícia mesmo é teu beijo, marie, bonjour! (se o brasil fosse um país sério, lula seria uma piada)

Marie Tourvel disse...

(*Marie encabulada*)
É mesmo, né, Quincas? Você falou tudo. Nada de falar sério, mesmo porque ninguém está querendo palpitar.
Então meu Sunday Morning de hoje vai pra você, tá? Bonjour, querido.

A. disse...

A idéia é boa e necessária, mas não te dá medo de investir em revista?

Tantas boas fecharam as portas por falta de grana - e definitivamente não por falta do que dizer. O segredo do sucesso, como nós sabemos, é a "fórmula revista do sindicato": chega no criente, comenta uma certa denúncia que está pra sair na próxima edição, aceita esquecer o assunto em troca de um ano de anúncios de página inteira. Assim, não tem erro. Sucesso garantido. Só tem um grande problema que impede a fórmula de funcionar: vergonha na cara.

Você não pensou em um grande blog, um portal, um apanhado de artigos longos e posts curtos? Eu sei que o alcance da internet ainda é pequeno, mas quem sabe unir as forças em um só www é o primeiro passo para fortalecer a idéia e estruturar melhor o formato/conteúdo.

Que cê acha?

Marie Tourvel disse...

Ei, querida, tens razão, sim, quando diz sobre as revistas que fecharam, diga-se de passagem, revistas primorosas como Primeira Leitura. Mas foi uma idéia que tive, já que sou boa em captação de patrocinadores. Mas sei, também, que do jeito que as coisas andam os patrocinadores fogem, né? Mas quando se fala em grande portal, acho que já até temos o A Postos que faz bem o trabalho e o Sopa de Tamancos. E a penetração (hmmmm) da internet é realmente pequena. Mas é uma grande idéia. Tentarei reunir na Kombi da empresa os participantes deste grande portal. Patrocinadores sei que arranjo.
"Eu tenho um sonho", e que droga de sonho esse, viu? Adorei que você tenha participado. Um grande beijo, querida.

Lelê Carabina disse...

Marie, depois fiquei pensando no assunto (depois que li e antes de sair de casa para viver o sábado! =]). Olavo de Carvalho já disse que o problema é de raiz cultural e a saída seria reunir grupos pequenos, em cursos, discussões, etc, e ir passando a cultura tradicional/clássica adiante, os que sabem mais passando aos aprendizes e assim por diante (eu seria uma aprendiz rsrs). Não sei quais recursos você teria, então é uma sugestão procurar pessoas que já estejam mais ou menos neste caminho, que eu imagino seja árduo. Chato que aqui na província em que moro não sei se há algum curso ou um instituto como o IFE. e também eu acredito que “as mazelas de um país sempre começam com as mazelas da alma individual” (do artigo sobre Ortega Y Gasset da Dicta). Beijo!

Lelê Carabina disse...

Ainda, a idéia da Anna é boa, quanto mais portais tipo Reinaldão/Olavão melhor, e não tá faltando uma mulher neste meio? rsrs Mas eu também acredito que tais fontes precisam ir onde o povo está, inclusive, que tal um periódico popular em jornal distribuído gratuitamente, mas com conteúdo não-popularesco? =)

Marie Tourvel disse...

Ei, Lelê, querida, que bom que tenha pensado sobre o assunto. Acho que captar recursos seria comigo mesmo. Eu, sim, seria uma aprendiz no meio, você, não. Uma pena mesmo não ter um IFE em cada capital do país. O Olavão tem toda razão, viu? O duro será reunir numa mesa todo mundo. O Martim, que é um craque, foi muito feliz em escolher Ortega Y Gasset como tema. Vamos amadurecer, e muito, ainda essa idéia. Você já sabe que fará parte do projeto, né? Um grande beijo.

Marie Tourvel disse...

Agora vi seu segundo comentário, Lelê. A idéia da Anna é ótima. E a voz feminina de hoje é a Janaína Leite, não tenho dúvidas disso, mas precisa de mais mulherzinhas, sim. Achei a idéia do jornal ótima e olha, garanto, não faltará patrocinadores, viu? Tem muita gente boa querendo investir nesse tipo de coisa. Eles têm medo? Sim. Mas querem associar seus nomes a coisas boas também, entende? Adorei a sua participação, bem como a da Anna, viu? Beijos.

Filipe de Santa Maria disse...

Eu acho que uma forma de aumentar a massa crítica, é trazer pessoas do lado de lá pro lado de cá. Vou citar meu exemplo:
Há uns 2 anos, eu não era leitor do Reinaldo Avezedo, nem Mainardi, nem tinha uma idéia bem definida sobre economia e política. Porém, nesta época eu já tinha lido Orwell, e não me considerava um comunista.
Eu lia sempre as colunas do Hélio Schwartsman na Folha, e gostava das idéias liberais dele. Eu me considerava liberal, e não sei por que, não vinculava estas idéias com a direita, muito menos com conservadores.
Certo dia, procurando por blogues de literatura no Google, acabei encontrado o FDR. Adicionei no meu reader. A primeira vez que cheguei até Reinaldo Azevedo foi através de um post do FDR sobre a decisão judicial que o Kennedy Alencar noticiou antes mesmo da decisão do juiz, sobre o caso Franklin Martins e Diogo Mainairdi (também não conhecia o Mainardi). Fiquei curioso, e comecei a acompanhar a briga entre o Reinaldo e o Kennedy. Mas a impressão que tive foi que Reinaldo era muito agressivo, e como eu já não tinha uma boa visão da direita conservadora, acabei acreditando mais na versão do Kennedy, e parei de ler o Reinaldo.
Enfim, eu era um tapado! Puro preconceito contra a direita (muito bem formado na minha mente pelo jornalismo esquerdista e por professores da época do colégio). Acabai repelindo as pessoas com esta etiqueta. Até que eu encontrei o blogue do Garschagen (acho que através do FDR também), e comecei a lê-lo com freqüência, principalmente por causa dos posts sobre literatura. Aí o resto da história você já conhece.
Hoje eu mesmo convenço gente próxima que o estado mínimo é realmente uma coisa boa, e que tickets escolares ao invés de escolas públicas é a melhor solução para o ensino.
Mas o que eu quero dizer com tudo isto é: tem muita gente que é como eu era. E com um pouco de ajuda, estas pessoas poderiam ajudar a engrossar o caldo, não é mesmo? Então o foco de qualquer ação deveria ser estas pessoas.
Um beijo Marie.

Marie Tourvel disse...

Perfeito, Philippe. É essa a idéia. Que estamos cercado por esse esquerdismo tosco, inclusive em escolas e universidades, não tenho a menor dúvida. Eu mesma, quando entrei na faculdade, com 16 anos -faz tempo, hein?, namorei um ferrenho defensor do PT. ele me levou a três reuniões do partido. Na terceira dei no pé, inclusive do namoro, pois conhecia bem quem era o Lula através de meu pai. Mas nem todos tem a sorte que eu tive. Portanto sua colocação é perfeita. E que bom que tenha encontrado esses blogues, que realmente são ótimos. O Reinaldo e o Diogo foram agressivos com o Kennedy, assim como são com o PHA, Mino Carta e Luís Nassif porque eles só entendem essa linguagem e mesmo assim, apelam para o pessoal, não possuem argumentos. O nojento do Mino Carta chegou a citar a doença do filho de Diogo como sendo o problema de sua "revolta". Como se o lindo filho do Diogo fosse um probelma pra ele e não uma felicidade, que eu sei que é. Como que se a roubalheira desse governo petista não fosse motivo de revolta. E colocar uma coisa tão baixa dessas é o horror, o final dos tempos. As idéias da Anna e da Lelê são ótimas. Gostei quando a Lelê falou sobre jornal. Distribuir um jornal nas universidades, nas escolas e fazendo esse pessoal acordar pra vida e, começar a ler um pouco mais, né? Acho o blogue do FDR primoroso, assim como o do Bruno. E não esqueça do puragoiaba, que apesar de muita goiabice, possui uma veia crítica muito boa. Eu afirmo com toda tranquilidade que é o melhor blogue pra se ler. E isso não é só opinião minha, não. Mas do Mainardi, também. Às vezes, quando a gente fala bem do Mainardi é sempre estigmatizado, não é? Mas digo outra coisa a você, querido, ninguém em tão poucas linhas (aquele espacinho pequenino na Veja), denunciou tanto este desgoverno como ele. Ele pode não admitir, mas é o melhor repórter que nós temos. Adorei tudo o que falou, Philippe. como sempre digo, você é um querido. Beijos!!!

Alma disse...

O Diogão está coberto de razão. Isso vai levar umas 50 gerações para ser mudado nestepaiz...
Adorei seu blog, especialmente o Sunday Morning.
Vou te linkar lá no meu.

Marie Tourvel disse...

Ei, Fernando, querido, é sempre um prazer receber leitores novos por aqui. Como sempre digo, não repare na bagunça. Talvez nem em 50 gerações mudaremos, não é? Fico muito feliz que tenha gostado do espaço e vou correr lá pro seu pra retribuir a visita, viu? Um grande beijo e volte sempre.

Anônimo disse...

Opa epa! Freqüentastes reunião do PT? Que mácula no currículo, Marie! hehe
Mas não posso falar nada... Votei no Álvaro Dias pra tentar evitar que o Roberto Maria Louca Requião virasse governador. Não adiantou, e tenho que carregar essa chaga: votei na Barbie e foi inútil. :-P

Anônimo disse...

Mais uma coisa... e se ao invés de começar com revista, começasse com um newsletter impresso? Tipo uma mala direta, jornalzinho de associação, essas coisas. Mediante assinatura, bien sûr, mas é um negócio mais barato de produzir. E count me in, qualquer que seja a farra.

Marie Tourvel disse...

Sim, Anna, querida, tenho essa mácula em meu currículo. O meu namorado era presidente do DCE, chamava-se Toninho e era tudo ce bom.com.br, até abrir a boca, claro. Por isso percebi rapidamente e saí. A gente também não vota de nariz tapado no Motosserra só para tirar o Efê? Então, no seu caso não foi uma coisa tão horrível assim. Não tenha vergonha disso. E sua idéia é ótima do newsletter impresso. Vamos amadurecer essa idéia, sim. E, claro, contando com você. Sem você não sai nada, né? Um grande beijo e muito obrigada por participar, viu?

Léo Mariano disse...

oi Marie

ando meio sumido, mas quero dar meu pitaco. E pensei se fazia por email ou por aqui. Achei mais coerente por aqui.

bom, vamos lá:


Achei a idéia da revista muito boa, mas será excelente se feita aqui, na internet.

Primeiro, é um meio de informação mais barato e direto do que o papel, quantas diálogos foram proporcionados pela net, que não teriam vazão pelo papel. Você é um caso.

Segundo, os portais são excelentes como o Apostos ou Interney ou Verbet mas às vezes, tem semana, me parece, que tudo descamba para um sessão de piadinhas sobre isto ou aquilo. Até irônia e sacarmos têm limite para o leitor. Outras vezes, descamba para aqueles posts em que o assunto não é ter assunto.

O que não é falha nenhuma, já que o grande valor do blog é essa total liberdade que ele proporciona, e nós até já comentamos sobre isto.

Mas há um espaço que precisa ser completado. Um espaço talvez, deixado pela extinta Nominimo. Tudo bem, temos a Dicta e contradicta, mas essa muito ligada ao suporte papel; e, temos a Ordem livre, mas essa é muito sisuda ( um defeito do brasileiro ao considerar seriedade com sisudez, ok é uma antítese das linhas acima!) me sinto no meio de uma mesa de reuniões. Enfim, falta uma nova Nomínimo.

Terceiro, uma mea-culpa e puxão de orelha em quem a carapuça servir, cada vez mais as pessoas estão se entendendo nessa vida virtual, cada vez mais estamos aprendendo sobre e nessa vida virtual, mas ao contrário da internet americana, que cada vez mais é profissional, sem abandonar o valor do blog individual e"amador", aqui nós temos orgulho em dizer que usamos a internet, mas somos homens do século XIX. e temos Orgulho da Internet caseira, aquela da simples paixão, melhor, parece que não há espaço para as duas "internet" nesse bananão, e se vamos escolher, vamos ficar com a net oba-oba. Bah

Basta só correr a barra de endereços para ler blogueiros com grandes números de visita, acesso e comentários desdenhando a internet e os blogs.

Não eu não falo criticando, eu falo desdenhando, pouco caso. E dá-lhe orgulho ao século XIX. Nada contra o século XIX. Mas pô...

Eu acho que se você propõe o mais díficil, arrumar aquilo que move o mundo mas não é o amor, basta agora encontrar parceiros competentes no mundo do jornalismo e da internet, e bola pra frente.

Bom,chega, que o comentário tá por demais grande.

abs

PS: Ah, se você estiver interessada naquele lote "supernatural" mas não têm o fgts não tem problema. Conversei com o corretor Karlof, e bom, ele disse que faz pra você um cadernetinha de compras, das antigas.

Marie Tourvel disse...

Puxa, Leo, querido, achei sua idéia muito boa. Sim, acho que precisamos mesmo de um "No Mínimo" de volta. Eu pensei numa revista, mas como bem disse a Anna, o formato é caro. Gostei da idéia da Lelê de um jornal e da Anna de um newspaper por assinatura. Mas um portal do estilo do nomínimo seria bem bacana. Poderíamos formar um bom time e convidarmos sempre alguém "famoso" que tenha nossa linha de pensamento para escrever um artigo por semana. Ou mesmo comentar alguma notícia. Tenho um monte de nomes em minha cabeça que poderia fazer parte deste portal ou condomínio, sei lá eu como pode se chamar isso. E você, certamente seria um deles. Vou conversar com as pessoas que conheço, Leo. Deixarei claro que não há a menor necessidade de assinar com os próprios nomes. Não é por nada, não. Mas tem gente que nem pode escrever para mais de um lugar, entende? Acho que seria bem interessante. Quem sabe, se a empreitada fizer sucesso, a gente não lança uma revista futuramente, também? Ou mesmo um jornal, sei lá. Começarei a falar com todo mundo que conheço nesse mundinho. E o que falou é a pura verdade... quanto blogueiro que desdenha dos próprios comentaristas, né? Aquele olhar blasé que pra mim não passa de idiotice. Que bom que veio por aqui, viu, Leo? Um beijo pra você.

PS: esse Karloff é bom demais, viu? Na cadernetinha eu topo comprar o lote. ;)

Alexandre, The Great disse...

Bem, Marie... os "4 ou 5 leitores" já eram 19 quando acessei o post.
Mas "Blogando Seriamente" quero deixar a minha sugestão: se houver algum escritório de advogados dentre a sua legião de leitores, sugere-se a iniciativa de AÇÕES PÚBLICAS COLETIVAS contra quaisquer atos de improbidade (e não são poucos)praticados pela corja em qualquer rincão do país. Para tanto haveria de se montar uma "central de captação" de denúncias e uma certa estrutura. Mas acho que a idéia representaria um certo avanço.

Obrigado pela "provocação" e "a luta continua, companheira..." (ops)

Marie Tourvel disse...

Querido Alex, como é importante sua participação. E achei a idéia ótima. AÇÕES PÚBLICAS COLETIVAS. Isso talvez coibiria um pouco os desmandos da corja, né? Mas você viu hoje as prisões, né? Como disse o Diogo, "Oba, prenderam o Daniel Dantas, mas cadê o Valério? cadê o Delúbio? cadê o José Dirceu? cadê o Lula?" Pois é, temos todas essas perguntas e talvez não obteremos respostas, mas tem um monte de "pilantra" escrevendo o que quer nos blogues da vida com a certeza da impunidade. E não te provoquei, não. O que é isso, companheiro? (ops).;) Beijo, querido.

Anônimo disse...

Marie, estou só mostrando que passei por aqui e li.
Meu espírito é mais lento e mais inquisitivo, ou como disse um inesquecível colega de faculdade há bilhoes de anos atrás: que ele era da "prática teórica";-)

Me perdoe Marie, tal como o Leo, aliás, o que falou melhor, em minha opinião, sem demérito para os demais, eu pensei em escrever-lhe um email, mas deixo aqui só uma pergunta: você deve saber, mas as pessoas a quem você está se dirigindo, praticamente, no bom sentido, convocando (entre grossas aspas)sabem exatamente o que você pretende com isso?
Não estou perguntando o que você pretende, pergunto se todos sabem quais são suas metas , seus objetivos.
Vi a Carabina dizer que ".. é como o Olavão diz..." etc... emais:
"Não sei quais recursos você teria, então é uma sugestão procurar pessoas que já estejam mais ou menos neste caminho, que eu imagino seja árduo...
E acho que esse recursos a que ela se refere, não seriam só o monetários.
A cada resposta você concorda que éescelente idéia que eu já estou um pouco tonta;-)
Marie, vc já se deu conta por que o portal WUNDERBLOGS foi sendo abandonado, sendo que o primeiro a sair, if memory serves me , foi o próprio Ruy? O querido Ruy?
Pense, Marie!
E saiba que eu estarei sempre torcendo por você.

E posso lhe desejar muito sucesso, pois a forma como vc fala; o Martim, o Fulano, O Sicrano, mostra que vc tem contato com pessoas que tem experiência no que imagino seja o que vc quer.

Agora, me perdoe - nada aqui é para ofender: Uma nova NOMINIMO?
Perlá: todos os que saíram do Nominímo estão juntos (embora não num portal) e eu pergunto o que mudou durante e e após o "pretenso" fim do Nomínimo?

É só uma pergunta.

Muito beijos e votos de sucesso.

Marie Tourvel disse...

Megleen, querida, que bom que veio por aqui e deu sua opinião, que para mim é de importância vital. Quando digo que cada idéia é excelente é porque realmente é. É porque essas pessoas se dignaram a vir aqui a dar suas opiniões e não são medalhões. E era isso que eu esperava. Não quero medalhões dando opiniões por aqui. Se eu tiver que falar com medalhões, eu os procuro através de outros lugares, já que meu blogue não tem a menor pretensão de ser lido por eles. Mas, sabe que você tocou num ponto certo, Meg, é utopia mesmo isso. Foi só uma idéia que lancei e percebi que algumas pessoas são realmente interessadas em fazer algo. Mas eu sou amadora mesmo. E sempre fui assim meio utópica, digamos. Hoje, Megleen, encerrei um episódio por aqui. Nunca parei para pensar e nem perguntar para alguém sobre o fim do Wunder, mesmo porque acho que ninguém falaria abertamente sobre isso. E quando digo ninguém, é ninguém mesmo. Sempre tive em minha cabeça que quando começou um amontoado de vaidades no Wunders é que aquilo começou a ruir e acho que isso pode ser transferido aos A Postos agora. Espero que não, pois os A Postos tem uma concepção diferente e alguns Wunders que blogam por lá terão que se adaptar. Pelo menos é esta impressão que tenho. De certas pessoas, cito os nomes, mas não tenho a menor intimidade, são apenas conhecidos. Têm pessoas as quais cito que tenho verdadeiro carinho e amizade. Por exemplo, nunca a vi, Megleen, mas tenho um carinho e amizade enormes por você. Eu adoraria mesmo uma revista de qualidade, mas acho que tens razão, não dependeria de grana tão somente -talvez essa parte seria a mais fácil de conseguir, precisa de gente disposta, gente em movimento. E digo mais, não fique tonta por eu ter considerado todas as idéias excelentes -incluindo o seu comentário, é porque os meus leitores são todos excelentes, ótimas pessoas. Muitos beijos pra você e volte sempre, viu? Você faz falta por aqui.

Léo Mariano disse...

oi Marie.

Primeiro, acho que você não deve desistir não da idéia que você tem. O O que Meg colocou é que talvez você deva maturar a idéia, mesmo que isso demore um pouquinho. Bom, acho que é isso.

Agora Meg, que teve coisa que mudou sim com o fim do Nominimo, ah isso mudou. Mesmo que todos estejam blogando fora, dentro do revista, não sei, havia uma tal unidade, que hoje não encontro. É como pensar numa revista, se ela acaba, bom, você se exercita para escolher um ou outro para ler, e o restante, bom quando der você se lembra

( é muito chato não saber explicar direito. Tenho a impressão que estou sendo um grosseirão. Me desculpem. Falando parece bem mais fácil. Bom, vamo lá).

Agora, quando eu digo o Nominimo eu não diga a pretensão de ser o que foi, mas a idéia de diálogo, conversa, que sempre permeio a revista. Tinha gente de esquerda, tinha de direita, tinha vegetariano e tinha carnívoro, tinha gente que gosta de arroz com feijão e gente que gostava de feijão com arroz. E todos organizados dentro de uma ideia única, um único editorial


O que quero dizer, é que bem , eu, e só eu, sinto falta de um portal ou revista que seja plural no discurso, mas , não sei seja regida por um editorial, para que se tenha um diálogo e também contradições e conflitos, mas não picuinhas, que talvez seja o motivo 1º do fim dos Wunder.(Aliás todos devem ser boas pessoas, mas convenhamos haviam certas pessoas que às vezes soltavam certos textos e comentários, que bom, é um milagre que ninguém tenha saído literalmente no braço. Atá piadinha interna tem limite.)

Algo como: Senhores, o que me interessa é isto de vocês. Para outras coisas vocês têm seus blogs. Algo que é a Dicta, porém essa está ainda muito ligada ao suporte papel, que na minha opinião é legal, mas sei não, caro no míninmo.

e para alegrar o todos, link de 103 aforismos do Oscar Wilde:http://www.alessandromartins.com/2008/07/09/103-aforismos-de-oscar-wilde/

abs

PS:Marie e Meg, faço minha meia-culpa que me empolguei um pouco no outro comentário, mas poxa, sonhar não custa nada, ainda ;^D

PS 2 : Desculpe se fui um pouco rude. Eu juro que falando a idéia e eu não parecemos tão brutamontes.

Marie Tourvel disse...

Oi, Leo, querido. Primeiramente, você nunca é rude. Entendi perfeitamente o que quis dizer e não teve nada de grosseirão, não. E entendo o caso do Nomínimo. Realmente, ninguém ficou igual fora de lá. Eu, por exemplo vivia me pegando com o Xico Sá. Não me pegando com aquele homem feio, pelamordedeus, me pegando que eu digo, é no sentido de brigar com ele mesmo. O Fiúza tem um blogue ótimo agora. Claro que cada um ficaria com seu blogue e escreveria seus textos no nosso portal. Acho bem viável isso. Concordo plenamente com você sobre o Wunder. Criou é muita vaidade por lá. Soube até de apostinhas pra ver quem ia ser o próximo convidado, isso, no auge, pra depois eles ficarem se engalfinhando. Quando a Meg citou o nome do Ruy, logo associei a essas bobagens. O Ruy é muito na dele. E falo de boca cheia, Leo, o melhor blogue é o dele, sim. Sem afetações, autoironizando sua própria erudição e ao mesmo tempo muito lúcido com tudo. E, sim, formato de revista é caro mesmo. Teria que ser um portalzinho na internet. Eu vou te mandar um e-mail depois para falarmos mais sobre isso. Adorei os aforismos, viu? Gosto do alessandro Martins. E vambora sonhar, Leo. Não custa nada, né? Pode mandar seus comentários que, por sinal, adoro!!! Beijos, querido.

Anônimo disse...

Oi marie,

(é, cheguei tarde ao post, fazer o quê?, sou meio lerdo mesmo)

eu também acho que vc não deveria desistir , mas, claro, como tudo na vida, tem lá os seus poréns. Eu vou pinçar aqui e ali o que achei interessante entre o que foi dito - acrescentar coisa nova que é bom mesmo nada, né?
Talvez a implosão do Wunder e o fim do NoMinimo tenham deixado muita gente com certa resistência a blogs coletivos, portais, etc. Na minha opinião, há espaço para esse tipo de site sim, e o Apostos está aí para mostrar isso. É interessante perceber que cada um destes portais tem (ou teve) seu jeitão, sua identidade, coisa que que eu vejo nascer muito bem quando vc pretende dizer aos colaboradores: “Senhores, o que me interessa é isto de vocês.“ – o resto façam nos blogs dos senhores. Isso implica em editar; editar significa gerenciar egos, o que não é nada fácil. Mas é inevitável quando se junta um grupo de pessoas, mesmo que elas compartilhem valores. Tem que estar disposto a isso.
E gostei muito do relato do phillipe, porque foi mais ou menos o que aconteceu comigo e pode acontecer com mais pessoas. Acho que seria ótimo engrossar o caldo da turma que não bate continência para os valores da inteligentzia brasileira (inserir risada do Dr. Plausível) que anda se organizando: Dicta & Contradicta, Ordem Livre, Instituto Millenium, Apostos, etc.
E concordo com o leo: falta uma nova NoMinimo sim. E precisamos sair desta aura de que ser amador é bacana. É sim, mas tem seus limites.
Bom, aí a gente sempre se pergunta se vale a pena mais um portal desses. Vale sim. Se essas pessoas todas acham que vale a pena escrever em seus blogs, então vale a pena escrever para um portal também.
Só não nos deixe sem notícias sobre essa idéia, ok? E vamos (juntos) amadurecê-la.

Abraços!
Marcelo

Marie Tourvel disse...

Olá, Marcelo, querido. Sabia que você não iria faltar por aqui. Olha, eu acho que você tem toda razão acerca de admnistrar os egos. Vivo isso diariamente em meu trabalho e confesso que é desgastante. Seja em forma de portal, revista, jornal, será difícil isso mesmo. Acho que faz falta o Nomínimo, como faz falta o Wunder. O A Posto faz um trabalho primoroso e acredito muito naquele pessoal. Acho que eles não cometerão o mesmo erro dos Wunders, não. O relato do Philippe, confesso, me deixou cheia de esperança -o que é muito perigoso, já que com medo sempre somos mais vigilantes. Prometo que não os deixarei sem notícias. E daqui uns dias postarei sobre isso, viu? Um grande beijo