8/10/2008

Sunday Morning

Um amigo está me ajudando neste momento a tascar um Sunday Morning decente por aqui. Sugeri umas músicas, mas ele finge não conhecer quase nada de muderrrrno. Fica com aquele olhar blasé dizendo estar ouvindo Wagner. Tudo bem, é bom ouvir Wagner, mas é uma tremenda roubada colocar Wagner hoje, né? Só pra irritá-lo, tasco uma música (música?) da vanguarda :))))) do final dos (argh!) 70, começo dos (argh!) 80. O nome do vanguardista é Arrigo Barnabé. Um paranaense estudante da FAU (hmmm) e da ECA (ai, meu Deus!). Suas músicas vão do dodecafonismo a atonalidade, seja lá o que for isso. Entre o erudito contemporâneo e o popular, seja lá o que for isso, também. É para espantar leitores? Nunca faria isso. É para vocês sentirem um pouco na pele o que foi ser criança, pré-aborrescente e aborrescente nessa época. Não fique irritado, amigo blasé. Continue com suas Valquírias, seu metidinho. (Brincadeirinha. Eu gosto de você, replicante).



Adendo acerca da foto lateral: sai Ovelha, entra Cuca. Faz sentido.

16 comentários:

Marie Tourvel disse...

(É, acho que ninguém gostou da crocodilagem. Espantei os coitados dos meus poucos, porém fiéis leitores. Não fui feliz na tentativa de agradar. Prometo ser mais feliz numa próxima. ;))

rose marinho prado disse...

Não! Vc é jovem, ultra.

Na época do Clara Crocodilo, eu , já às voltas. Problemas.
E, naq teatro, o que eu precisava era de um som pra sofrimento. Eu odiei o Clara Crocodilo. O di ei ...
Mas hoje reconheço a grandeza.
E faz parte da paulicéia. Vânia Bastos e Cia.
Viva Arrigo Barnabé...e Marie Toouvé...
kkkkkkkkkkkkk

Marie Tourvel disse...

Eba, cê vem sempre me salvar, Rose, querida. Imagino você naquele teatro esperando por uma balada triste e me aparece o Arrigo com essa crocodilagem... :))) Vânia Bastos, Tetê Espíndola (que depois virou a moçoila de voz estridente de Escrito Nas Estrelas, tava sim...), Ná Ozeti, se não me engano. Cê lembra do Sabor de Veneno dele? Ai, paulicéia desvairada e cheia de coisa doida. Marie Touvé ficou ótimo. Adorei. Um grande beijo pra você.

ana v. disse...

Marie, não resisti e vou fazer um post sobre o seu maravilhoso "Desconstructing Marie". Fique atenta. Espero que esteja se reconstruindo entretanto, querida!
Um beijo

Anônimo disse...

Oi Marie...

Entre Arrigo Barnabé e Ovelha, fico com... Ooooovelhaaaaaaa!!! rs...

"Ou, ou, ou, ei, ei, ei
Sem você não vivereeeeeiii
Volte logo não suportouuuu
Essa distância de vocêêêê..."

"Rimas de ventos e velaaas
Vida que vem e que vaaaiiii
AaAaaAh solidão que fica e entra,
Me arremessando contra
O cais..." (Ui!!!)


Voltando à covardia prefiro Wagner que com muito, cria o universo. E arrepia. Mas foi gostoso rir por aqui... eu estava precisando. Obrigada.

Marie, Verdi ou Wagner??? Eu aceito uma taça de vinho também... tem torradinha com patê??? rs...

Beijos.
:)

Alexandre, The Great disse...

Nunca serás descartada, minha querida!
Que ninguém se atreva a tentá-lo!

Beijos,

Marie Tourvel disse...

Ana, querida, que honra você fazer um post sobre minha desconstrução. Ficarei muito atenta, claro. Vindo de um blogue tão bom como o seu, só posso estar sonhando. :) A reconstrução é lenta, porém, sólida. Muito obrigada. Um grande beijo.

Marie Tourvel disse...

Ah, sabesselá, eu também preferia o Ovelha, óbvio, mas meu amigo provocou, né? Tinha que colocar uma vanguardinha por aqui. Mas esse Jessé me lembra festival também. Nossa, havia esquecido do Jessé. Esse merece ser um ícone da bananice ou mesmo um "por onde anda você". Aliás, ajude-me. O Jessé morreu? Eu gosto de Wagner, claro, mas gosto mais de ouvir Verdi. Tem vinho, sim e torradinha com patê, tinha, mas acabou. Pode ser coxinha do aniversário de aborrescente que fui ontem? :))))
Que bom que você sorriu por aqui.
Beijo!

Marie Tourvel disse...

Que bom "ouvir" isso de você, Alex, querido. Sei que você jamais me descartaria, mesmo que eu seja um 2 de paus que não serve pra nada. ;) Eu te conto se alguém me descartar, viu? Aí você vem me salvar. Beijinhos!

rose marinho prado disse...

Trudia...(outro dia, quinta passada) eu escutada a rádio Eldorado.
- É verdade que você é conhecedor de vinhos, Arigo?
- Gosto muito. Sou sim.
- Então, faça uma analogia entre os vinhos e a música.

Desliguei o rádio, de raiva. Analogia entre vinho e música? Metidez.

rose marinho prado disse...

Trudia...(outro dia, quinta passada) eu escutada a rádio Eldorado.
- É verdade que você é conhecedor de vinhos, Arigo?
- Gosto muito. Sou sim.
- Então, faça uma analogia entre os vinhos e a música.

Desliguei o rádio, de raiva. Analogia entre vinho e música? Metidez.

Marie Tourvel disse...

Sim, a Radio Eldorado. Mas, peraí, Rose, querida, você está querendo me dizer que o Arrigo ainda existe, que ainda o entrevistam, que ainda por cima gosta de vinho? Só se for o Chapinha, né? :))) Analogia entre vinho e música. Tem certeza que não chamaram o Seu Zé da portaria para elaborar as perguntas? Pensando bem, não. O seu Zé faria perguntas bem mais pertinentes. ;).Puxa, Rose adoraria ver o Arrigo cantando hoje Clara Crocodilo. Não preciso dizer que adoro suas visitas, né? Um beijo.

Nelson Moraes disse...

Oh! Tubarões voadores!

Marie Tourvel disse...

Claro, ao mirante, meu ao mirante, roubaram a idéia inicial do nosso Arrigo, "Piranhas Voadoras". ;) Saudades de você por aqui, querido. Bisous.

rose marinho prado disse...

Era o Arrigo, sim ( eu tinha escrito Arigo, feito o médium Arigó, o dos anos 60). Arrigo, sim, todo pimpão, falando dos vinhos. Ele vive.

Gosta de minhas visitas? Virei mais amiúde. Já q é assim.
Também gosto daqui. Beijos.

Marie Tourvel disse...

Adoro suas visitas, Rose. Você é sempre espirituosa e inteligente, viu? Me faz bem. :) O Arrigo todo pimpão, é? Esse Tio Barnabé... Um gande beijo.