5/24/2009

Sunday Morning

Ontem só pensei nos Kinks. Adoro Kinks. E ontem foi dia de dançar, dançar muito até me acabar. Uma taça com prosecco na mão e muitas idéias na cabeça. Hoje ainda amanheço com Kinks na mente. E este Kinks vai pro Mike:



ADENDO IMPORTANTÍSSIMO: Olha que bacana. O moço do Indivíduo convoca todos. Vamos verificar o quanto realmente pagamos pelas festas daquela gente. Vale a pena ler e aderir. Entenda:

aqui e aqui.

E mais um ótimo texto do moço Pedro:

Preço x imposto

Uma das primeiras coisas que chama a atenção de quem chega aos EUA é adiscriminação entre preço e imposto nas notas fiscais. Se algo naprateleira custa um dólar, você sabe que no caixa vai pagar aqueledólar e o imposto sobre o comércio daquele estado – 8,25% em NovaYork, 6,5% em Nova Jersey etc. Não é esse o único imposto dos EUA, masgraças a ele qualquer consumidor em solo americano é regularmentelembrado não apenas de que está pagando pelo Estado, como também deque o Estado é distinto do comércio.
Voltando ao Brasil, vamos a um supermercado e não temos a menor idéiado quanto pagamos ao dono do supermercado e quanto pagamos de imposto.Claro que há impostos em cascata e provavelmente seria quase inviáveldeterminar o quanto incide de imposto sobre cada produto. Mas seráassim tão complicado saber o quanto incide de imposto sobre cadaproduto no ato da compra no supermercado? Ou no posto de gasolina? Ounum restaurante? Mais do que isso, não será esse um direitofundamental do cidadão?

Pagamos pelas diversas instâncias do governo brasileiro em muito maisocasiões do que percebemos. Se o governo gosta de conscientizar aspessoas, poderia conscientizá-las do quanto ele mesmo custaindividualmente para cada uma delas. Podemos ler nos jornais que ogoverno consome tantos por cento do PIB, e a Associação Comercial deSão Paulo pode manter o louvável “Impostômetro”, que estima em temporeal o quanto se paga de impostos no país. Mas isso ainda é abstratodemais. Bilhões e bilhões de reais não significam nada na escalaindividual da vastíssima maioria dos cidadãos. Porém, ir aosupermercado, deixar lá R$50 e saber exatamente qual parte desses R$50foi para o governo e qual parte foi para o dono do supermercado podesignificar muito. Apenas guardando notas fiscais, o cidadão poderiasaber o quanto pagou de impostos num dado período e teria com seugoverno uma relação muito mais direta e significativa. Sabendo oquanto o governo custa para ele próprio, ele poderia inclusiveformular suas opiniões políticas mais responsavelmente, sem supor queo governo é uma força mágica movida a “vontade política”.
A transparência não pode se resumir a sabermos como o governo gasta odinheiro do cidadão. A verdadeira transparência começa em permitir acada cidadão conhecer todos os impostos, taxas e tributos que paga,qual seu valor, e as ocasiões em que são cobrados.


Tudo isso porque "somos pobres, mas temos diguinidade."

A K... disse que para nos livrarmos do mal, amém, só dando nossos forévis. Eu fiquei pensando... é um produto caro com uma grande demanda. Mas acho que a gente já leva tanto deste governo em nossos forévis que já nem isso adianta.

ADENDO 2: ainda naquela luta, querido? Outro ponto a ser levado em consideração: "quando bebo perco o juízo, não me responsabilizo nem por mim, nem por ninguém." Sim, canto Kleiton e Kledir. "Coisas de magia, sei lá."

Procurem aproveitar o domingo.


10 comentários:

mike disse...

E como eu gostei desse Kinks, Marie... :)

Marie Tourvel disse...

Fico feliz que tenha gostado, Mike, querido. É todo seu. ;)

Beijinhos!

Mike disse...

Fiquei na dúvida, Marie... Kinks cantando Doors ou foram os Doors que cantaram Kinks?
(Podia ir pesquisar mas deu-me a preguiça e sei que você é entendida na matéria). :D

Marie Tourvel disse...

Posso estar enganada, mas acho que Doors nunca gravou essa música dos Kinks, não. Pelo menos até onde vai meu parco conhecimento. :)

É Kinks, lindo. Só Kinks. Pelo menos pra mim.

Mais beijos.

Mike disse...

Não está enganada, está certíssima. Foi o meu cansaço que me atirou até "Hello" dos Doors (som e batida muito idênticos). ;D
Desconsidere e aplique uma dose extra de tolerância, meu bem. :)

Marie Tourvel disse...

Hello,
I love you.
Won't you tell me your name?
Hello,
I love you.
Let me jump in your game.

O ritmo é parecido mesmo. Mas acho que os Kinks vieram antes dos Doors, se não me engano. ;)

Mais beijos!

Julio disse...

Puxa vida, lembrei de áureos tempos com esses Kinks!

E quanto aos impostos...o quinto cobrado do ouro na Minas antiga hoje em dia seria uma taxinha de nada

Isso aqui vai pra frente? Assim não né?

Beijão Marie

www.maisumblogdoflamengo.blogspot.com

Marie Tourvel disse...

Kinks é bom demais, né, Julio Cesar, querido?
Sei lá que eu se vai pra frente. Só sei que aderi. ;)

Um grande beijo, lindo.

Raquel disse...

também, canto kleiton e kledir... humpf...

coneheço o roteiro de maria fumaça fisicamente, tá... humpf


não tô boa dos bofes, hoje... humpf

bijo

Marie Tourvel disse...

Raquelita, pára de ficar brava e vamos tomar um café para desestressar. :))))

"Essa Maria Fumaça é devagar quase parada..."

Beijocas!